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quarta-feira, 24 de setembro de 2014

Estados Unidos da América podem ter descoberto cura para o Ebola

Estados Unidos da América podem ter descoberto cura para o ébola

A cura para o ébola pode estar mais próxima do que se pensa. A CNN e a “Atlantic” informaram que a comunidade científica está “espantada” com os resultados de um tratamento aplicado em dois doentes com ébola, ambos infectados em África e regressados, agora, aos Estados Unidos, de onde são naturais.
Posto isto, o que se pode destacar das informações disponibilizadas por meios de comunicação de todo o mundo, é que dois missionários norte-americanos terão sido salvos de uma infecção grave pelo vírus ébola, através de um “tratamento milagroso”.
O fármaco em questão nunca tinha sido aplicado em seres humanos, mas a FDA, autoridade norte-americana que regula os medicamentos, terá aberto uma excepção, ao abrigo de uma norma que autoriza a utilização de medicamentos não testados em pessoas.
As duas “cobaias humanas” são Kent Brantley e Nancy Writebol, que prestavam auxílio aos doentes infectados em África, tendo-se sentido doentes há cerca de duas semanas. Foi confirmada em ambos a infecção pelo ébola e o seu estado de saúde piorou rapidamente, colocando os dois em risco de vida.
Neste sentido, a empresa Mapp Biopharmaceutical disponibilizou um novo medicamento denominado ZMapp, que, como já foi dito, nunca tinha sido testado em humanos, mas cujos resultados obtidos em macacos foram promissores (dos oito animais testados, seis sobreviveram á infecção).
Este novo medicamento funciona da seguinte forma: o sistema imunitário de cobaias expostas a um vírus desenvolve anticorpos específicos contra ele, pelo que os glóbulos brancos que os produzem são isolados em laboratório e multiplicados através de processos de cultura celular. Neste caso, foram separadas três linhas celulares (clones) que, por sua vez, produziram anticorpos específicos, e bastante eficazes, contra o ébola. Assim, os referidos anticorpos, reunidos numa solução, serão a base deste “medicamento milagroso”.
Porém, uma das mais inesperadas novidades, anunciada pela Mapp Biopharmaceutical, é a capacidade de produzir os anticorpos em plantas de tabaco, o que acelera substancialmente o processo de produção, tendo em conta que as culturas celulares são, normalmente, um processo “lento”.
O surto de ébola está a afectar, sobretudo, três países africanos, a Libéria, Guiné Conacri e Serra Leoa. A maioria dos ocidentais infectados são funcionários da área da saúde, sobretudo missionários, leigos ou religiosos, que estiveram em contacto com doentes nesses países. O ébola regista uma taxa de mortalidade de cerca de 70%, pelo que o alto risco de contágio e a possibilidade deste epidemia atingir uma escala mundial, fez com que a comunidade científica se apressasse a desenvolver algum tipo de cura ou sistema preventivo (vacina).

Fonte: http://portugueseindependentnews.com/

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