O sangue consumido por este parasita é essencial para a maturação dos ovos. Esses caem no solo de onde vive o hospedeiro, passando pelo período de incubação que pode de 9 a 200 dias, aproximadamente, ele dependerá da espécie da pulga e de fatores ambientais como: umidade, temperatura, entre outros. A larva irá alimentar-se de substâncias orgânicas secas e também, das fezes das pulgas adultas. Em seguida, inicia-se o estágio pupal, onde haverá o desenvolvimento da pupa dentro do casulo que, assim como o estágio anterior, é influenciado por fatores ambientais. Geralmente, o desenvolvimento completo da pupa leva cerca de 1 mês no verão, já no inverno, pode levar meses. Quando se tornam adultas, procuram um hospedeiro para se alimentarem e iniciarem novamente o ciclo.
A gravidade do parasitismo vai depender da quantidade de pulgas presentes no animal. Caso não haja tratamento, o aumento do número desses insetos, a espoliação de sangue pode resultar em uma anemia. O desconforto gerado também pode levar à implicações psicológicas em seres humanos e nos animais de produção, pode levar à perdas econômicas, devido à queda no ganho de peso e na redução da produção de leite.
As pulgas são vetores de variadas doenças, inclusive uma grave doença que foi um grande problema para a humanidade no fim da Idade Média, a peste bubônica. Além desta, também são vetores do Micrococcus aureus, M. albus, Bacillus Pyocyneus.
Entre os animais domésticos, estes insetos são vetores de alguns parasitais intestinais, tais como o Dipylidium caninum. Para que esse tipo de parasitismo não ocorra, é necessário ser feito um combate às pulgas.
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